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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A alegórica história do blog (parte 1)

Bom, primeiramente, eu devo um pedido de desculpas para todos os que acessaram o meu querido blog nesse período de inércia. Foram poucos, eu sei. Com o tempo diminuíram ainda mais. Mas eu olhei os gráficos e sei que surgiram algumas figuras aqui - talvez por fruto de pesquisas no Google, talvez por qualquer motivo aleatório. Cabe a mim agradecer, não questionar.


Devo começar tudo com a alegórica história de como esse blog - que fará dois anos em 11 de Dezembro - começou? Acho que sim, pois é o que vou fazer. 

Tudo começou com um menino - EU. E assumo, sim, era menino. E não é porque hoje eu me considere a pessoa mais adulta e madura do mundo - longe disso, haha - mas admito que naquela época eu era um pirralho de mão cheia. Eu havia acabado o segundo ano do ensino médio. Tinha 15 anos, prestes a fazer 16. Nunca tinha escrito nenhum blog, na verdade nunca havia acompanhado nenhum de muito perto, também. Minha única certeza: eu gostava de livros. 

Eis que procurando pistas e críticas literárias (eu já conhecia o termo resenha, mas apenas em meio acadêmico, não fazia idéia de que pessoas, ouso dizer pretensiosas, usavam de tal termo para suas impressões acerca de determinados livros) e achei um site: Li Um Livro. O site era bem diversificado, continha notícias sobre publicações, eventos literários, e eventualmente algumas resenhas. Cheguei nele pois estava pesquisando o último livro da mesma seria de Eragon (engraçado é que atualmente o livro já foi lançado, mas eu perdi o tesão em terminar de ler).

Após ficar horas olhando postagens e vendo notícias eu cheguei a uma conclusão estúpida: não estou sozinho no mundo, há mais gente que gosta e se interessa por livros! 

Sim, pessoas, acreditem se quiser, eu que sempre amei tudo no universo literário desconhecia que havia uma blogosfera pra ele - na época eu sequer dominava termos como blogosfera. Tive é que inferir um significado nisso, haha.

Logo depois eu conheci a Vivi do FLS. Se o Diego - o cara do primeiro blog que eu citei - não conseguia dar atenção a todos, devido a enorme quantidade de comentários recebidos, a Vivi me concedeu a atenção e aceitação que eu - pessoa carente - precisava. 

Lembra-se disso, Vivi?


A Vivi é uma pessoa super bacana, gente. Admiro muito o jeito como ela escreve. Infelizmente não posso dizer como anda o blog dela nos dias atuais. fazem bons meses que eu não ponho os pés por lá.  Mas a sinceridade e a verdadeira cara de pau dela sempre me deixam com a certeza de que não estou sendo enganado. Mas eu estou me desviando, vamos voltar. 

E desse, lembra?


Encontrei um zilhão de blogs. E, advinhem, era época de natal. Todo mundo sabe como ficam os blog nessas épocas, né? Lotados de promoções. Me encantei totalmente. Participei de todas, mas todas mesmo. Qualquer uma que eu visse. E eu até ganhei algumas coisas, viu? Muitas, na verdade. Mas vou deixar esses relatos para a parte 2.

Eu havia achado tudo tão legal, mas tão legal que vocês devem imaginar, não é? Eu queria um blog pra mim! Parecia algo tão divertido, mágico, belo. Interagir com pessoas, dizer a elas o que eu penso e ouvir o que elas pensam. Não é demais? Eu achava e ainda acho. 

Mas tudo começou com um dilema: nome. Vocês não sabem, é óbvio que não, mas quando eu faço uma redação dar o titulo é sempre a parte mais difícil para mim. Eu penso em um milhão de possibilidades e descarto cada uma delas quase imediatamente. É claro que essa minha peculiaridade se mostrou na hora de nomear isto que vós estais lendo no momento. E digo logo: este blog é rebatizado. 

Amante Literário. Esse foi o nome que eu primeiro escolhi.

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Momento que vocês podem rir da minha cara
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Pois é, gente. E, olha, eu fico feliz que troquei isso antes dessa onda de eróticos pegar força. Imagina a minha situação se não mudo? 

O blog começou e eu, com minha total inabilidade em edição de páginas, peguei um template escroto.

Ele era péssimo, não tinha nada a ver com o estilo de blog. Tinha uma diagramação muito ruim e difícil de lidar. Pra piorar meu computador era ancestral e eu usava uma televisão de 24 polegadas como monitor, ou seja, nunca sabia se a bosta da letra que eu escolhia era grande o suficiente, ou muito pequena. Qualquer coisa tomava proporções gigantescas naquela coisa pra qual eu olhava..

Foram tempos difíceis, gente. Pra piorar eu não sabia nada de divulgação, estudava quase 12h por dia e não tinha tempo pra ficar buzinando no face e no Twitter para lerem os meus posts. Não sabia que ter um blog dava tanto trabalho x.x

O blog, naturalmente, me obrigou a aprender. Afinal, as pessoas podem até chegar no meu blog por pesquisas do Google, mas, naquela época, só se ela fosse até a página 13 ou 14 da pesquisa (me pergunto se alguém já se enfiou nesse confins do Google haha). O jeito, então, era me enfiar nessas redes sociais e divulgar. 

Mas como eu disse ali em cima, não manjava nade de divulgação. Eu, tolo, achava que seria assim: crio um blog, escrevo algumas postagens com uma frequência aceitável, as pessoas lêem e percebem meu intelecto singular a atraente é em alguns meses me torno famoso. 

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Mais alguns segundos para vocês rirem de mim 
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Eu desanimei legal. Fui reduzindo o número de postagens. As pessoas que eu atraia com promoções só apareciam, se cadastravam e, pronto. Nunca davam as caras. Eu não as julgo, eu mesmo já havia feito o mesmo. Mas a cada 50 que aparecessem 2 gostassem e continuassem vindo já era lucro. 

De qualquer jeito eu estava desanimando. Não estava satisfeito com o visual do blog. E isso estava me matando. Sempre fui muito chato com aparências, então pode imaginar como eu me dava desgosto escrever para um blog que eu não achava bonito. Enfim, cada um com sua manias, não? 

Ia suspender as atividades no Amante Literário por tempo indeterminado, e foi o que fiz. Mas, se a princípio meus motivos eram voltar quando desse na telha, agora eu estava renovado. Havia falado com um amigo e decidimos juntos reciclar o Amante. Ela falaria de filmes, eu de livros. Se a coisa desse certo outras pessoas poderiam entrar e falar sobre outras mídias. 

No meio de muitas idéia o bom filho a casa tornou. Que nome daríamos ao novo blog? 

Gente, não quero mostrar ao público a frequência duvidosa na qual as minhas faculdades trabalham, mas devo dizer que havia uma fucking logic braba por trás do nome que hoje vós conheceis. 

Eis que em 19 de Junho de 2012 o botão da rosa se abriu e nasceu esse lindo blog que você está olhando agora. O template não mudou nadinha, afinal eu ainda não me aventuro muito em edições. E estou satisfeito com esse visual "clean".  Claro, há pequenas coisas que eu queria mudar, mas são meros caprichos que talvez um dia eu me dê. 

A história ainda não acabou. A segunda parte está sendo escrita e vai narrar a trajetória do 47 até os dias atuais. 


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O post ficou grandinho, né? Eu acabo sempre escrevendo bastante. Espero não ter enrolado em nada. 
Se você gostou, fica aquele pedido pra deixar um comentário com a sua opinião. E também dar aquela força pelo Face e Twitter.

Enquanto isso eu fico por aqui!