The Avengers (Os Vingadores)
Marvel Studios
Direção: Joss Whedon
Roteiro: Joss Whedon
Ano de Lançamento: 2012
Sinopse:
"Quando um inimigo inesperado surge ameaçando a segurança global, Nick Fury, diretor da agência internacional de paz conhecido como SHIELD, recruta uma equipe para livrar o mundo de uma possível destruição: Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Gavião Arqueiro e Viúva Negra.".
    Desde  que há uns  três ou quatro anos atrás eu soube de notícias de  que uma  adaptação dos  maiores heróis da Terra (Marvel) viria a ser  produzida,  meu coração  pulou de excitação.  E mais ainda, quando o  filme foi  lançado e todas as  atenções foram voltadas ao que era  referido como o  melhor filme já  feito sobre super-heróis.
  
    Bom,   confesso que o resultado não foi um dos melhores. O enredo  básico e   superficial de Joss Whedon (Whaterword e Toy Story) não  condiz com o   número de filmes que culminam neste:  The Incredible  Hulk, Iron Man 2,   Captain America e Thor 2. Mesmo que com a intenção  de não tornar   obrigatória a visualização dos outros filmes para se  poder assistir   este, uma pitada de ousadia em sua própria história  tornaria o filme   menos thriller de ação dos anos 90: um vilão que  aparece sem nenhum   motivo logo nas primeiras cenas do filme, a  convocação dos heróis já   esperados, o início das ações do vilão e mais  algumas 2 ou 3 grandes   cenas de pancadaria, finalizando com o feliz  final para todos. Além de   outros furos graves da história ocorrem ao  longo do filme.
Talvez o que mais dê esse clima sejam os efeitos senoros deploráveis que mantém-se em todo o filme. As cenas de ação não ganham a grandiosidade esperada com um som digno de filmes de aventura. Os singles também não são nada inventivos. Destaque negativo a chegada do Homem de ferro na primeira luta entre o Loki e o Capitão America; mais uma vez tocando heavy metal, uma música tão parecida com o single do primeiro filme do Homem de Ferro que eu me surpreendi ao descobrir que a música não era do Black Sabbath.
Talvez o que mais dê esse clima sejam os efeitos senoros deploráveis que mantém-se em todo o filme. As cenas de ação não ganham a grandiosidade esperada com um som digno de filmes de aventura. Os singles também não são nada inventivos. Destaque negativo a chegada do Homem de ferro na primeira luta entre o Loki e o Capitão America; mais uma vez tocando heavy metal, uma música tão parecida com o single do primeiro filme do Homem de Ferro que eu me surpreendi ao descobrir que a música não era do Black Sabbath.
Mas o que faltou no enredo de Whedon pode ser compensado pela ótima adaptação que o filme se tornou; nada mais do que o esperado ao roteirista de uma das maiores graphic novels dos mutantes, Astonishing X-Men. Algumas cenas de ação realmente lembram os quadrinhos da Marvel, com destaque total a última; uma Nova York mais uma vez destruída e os grandes heróis na pancadaria fácil para defendê-la. Um prato cheio a qualquer fan de quadrinhos. Melhor ainda são as batalhas entre os próprios heróis, algo bem inusitado e cômico na maioria das vezes.
As atuações são todas de mediana pra boas, sem grandes momentos marcantes. Robert Downey Jr. continua ótimo como o Homem de Ferro, papel que já marcou sua carreira desde a brilhante atuação no primeiro filme do personagem. Desta vez não se sente tanto a presença fortíssima de Tony Stark quanto nos filmes anteriores. Mas nada mais justo quando se deveria ter 6 protagonistas de uma só vez. Deveria apenas, pois alguns dos Vingadores ficaram bem apagados. Nenhum mais do que o Gavião Arqueiro Jeremy Renner, que fica metade do filme como um vilão forçado, e a outra metade como um ajudante de super-herói. Pode ser o que se espera de um herói talvez desconhecido para a metade dos espectadores. O que não se espera é que o irmão do vilão desempenhe um papel tão coadjuvante quanto o dado a Chris Hemsworth. O Thor não consegue desempenha nada de fundamental pra história. Outro grande erro no enredo, visto seu poder claramente “divino”. Nem mesmo a sua relação com o Loki vem a ser explorada, limitando-se a uma infame (mas boa) piadinha sobre a fraternidade.
    Scarlett Johansson se sai bem como Viúva Negra, esta sim, ao inverso do    deus dos trovões, tendo uma ótima participação no filme. Chris Evans    (Capitão América) e Samuel L. Jackson (Nick Fury) se mostram bem em  seus   personagens, sem mais ressalvas.  E Mark Rufallo também  interpreta   muito bem o verdão, conseguindo grande destaque no filme,  tanto quanto   Bruce Banner quanto como Hulk (destaque de verdade a  equipe técnica que   produziu um monstro tão vivido). Particularmente eu  adorei a atuação de   Edward Norton em Incredible Hulk (fica a dica) , e  fiquei muito   decepcionado ao descobrir que alguém tão diferente dele  houvesse sido   escalado para o personagem. Mas o fato fica quase  esquecido na maior   parte do tempo.
Os efeitos especiais são um show a parte, tudo muito grandioso mas bem detalhado. O Hulk ficou muito bem feito, com boas interações com o ambiente e os outros personagens. As câmeras não me agradaram muito, algumas vezes com closes desnecessários, mas os momentos de ação são empolgantes, como já citados. Não foi um grande trabalho do também diretor Joss Whedon, mas para um filme com foco juvenil, ele pode se sair bem.
Pois então, The Avengers certamente será um marco às adaptações cinematográficas de HQ's, não por ser um grande filme, mas sim por ser uma ótima adaptação, encerrando o grandioso projeto da Marvel Studios (por enquanto). O humor que pela primeira vez é usada em tão grande escala foi uma grande jogada do roteirista, dando leveza ao filme e, sem querer, desviando a atenção dos problemas que permeiam o roteiro. Um blockbuster bom para a família, e essencial a todos os leitores da Marvel. E mesmo que não tenha feito jus às minhas expectativas, Os Vingadores é e será importante para futuras adaptações, tanto aos da Walt Disney (agora dona da Marvel Studios) quanto para o de outros estúdios.
 


 
 






 
 
 
 
 
 

 


 
 
 
 

