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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Resenha - Diário de Uma Paixão

   Olá, pessoas! Acabei de terminar de ler um livro que não foi uma grande surpresa. Não que o livro tenha sido ruim, mas sinceramente eu esperava... mais. De qualquer jeito eu acho que quem gosta mesmo do gênero, vai gostar, e, quem não gosta, acho que nem se atreve a pegar em um. Eu sou um meio termo (olha isso soou muito estranho) então o romance tem que agradar, mas uma coisa é fato, esse livro será analisado muito objetivamente levando em conta o que eu sempre levo, ou seja, estrutura, criatividade, capacidade de prender o leitor, reviravoltas na trama, ou seja, um livro surpreendente. 
   Dito isso, os amantes de romance de plantão já podem esquecer, que o livro não vai levar uma nota maior por ser 'lindo' - e, ao meu ver, não lá essas coisas. Acabados os recados iniciais...

Vamos a Resenha!

Título Original: The Notebook
Gênero: Romance, Drama
Autores: Nicholas Sparks
Edição:
Ano: 2010
Editora: Novo Conceito
INBS: 9788563219206
Nº de Páginas: 224
Sinopse:
   "Os românticos chamariam isso de uma história de amor, os cínicos diriam que é uma tragédia. Na minha cabeça é um pouquinho de ambas, e no fim das contas qualquer que seja a maneira como você escolher encarar este relato, nada altera o fato de que ele abrange uma grande parte da minha vida e do caminho que eu escolhi trilhar. Não tenho nenhuma queixa a fazer quanto ao meu percurso e aos lugares onde ele me levou; talvez sobre outras coisas eu tenha reclamações suficientes para encher uma tenda de circo, mas o caminho que escolhi tem sido sempre o certo, e eu também pouco gostaria que tivesse sido de outro jeito." Noah Calhoun
   A história começa no início de outrubro de 1946, quando dois jovens, Noah Calhoun e Allison Nelson, se conhecem e se apaixonam perdidamente. Tudo parece perfeito até qua a família de Allie a impede de continuar a vê-lo devido a enorme diferença de classe soial entre os jovens.
   Diário de uma Paixão foi originalmente inspirado na história dos avós da esposa de Nicholas. Quando o autor os conheceu eles já estavam casados a 60 anos. O amor verdadeiro em si, o carinho e a devoção se sobrepôem às mudanças inevitaveis do tempo, que afetam a todos nós.


   Começo essa resenha dizendo que quem espera reviravoltas na trama pode fechar o livro, porque isso não se encontra na história - com meras e não tão significantes excessões. Isso já foi a primeira coisa que me desanimou na leitura. Acho que o fato de ter lido Querido John, me fez pensar ser um especialista em Nicholas Sparks, mas eu estava redondamente enganado e entre os dois Querido John é, sem dúvida, melhor. Isso é minha opinião pessoal, claro. 
   O livro trata da história de dois jovens profunda e interminavelmente apaixonados que são separados pela família dela. Apenas depois de 14 anos que voltam a se encontrar (e se eu falar mais que isso vira spoiler. E você vai, como eu, descobrir o fim).
   O livro começa sendo narrado em primeria pessoa, mas, depois de um capítulo, começa a ser narrado em terceira e confesso que devorei a parte em terceira pessoa, seja pela leitura mais suave, seja por invadir os pensamentos dos dois protagonistas ou pela tensão sexual presente em todo o decorrer, você escolhe, o fato é que se fosse toda a história nesse ritmo eu teria gostado muito mais. 
   Mas tudo que é bom dura pouco (ou eu que leio rápido, não sei) e voltamos a narrativa em terceira pessoa. Aqui, eu já não posso explanar muito, seria spoiler, mas se torna muito cansativa, os sentimentos, as dores físicas e emocionais que o narrador me mostra me sufocaram, foi a parte mais dramática do livro, e, apesar de mostrar uma linda história de perseverança no amor, eu estava tão exausto que nem absorvi muito. Mas as frases que você encontra são lindas! Cada reflexao é mais bela que a anterior e isso eu tenho que admitir...
   Os protagonsitas são bem definidos, devido a narração em terceira pessoa presente na maior e melhor parte do livro, mas as outras partes que se seguem dão pistas muito subjetivas quanto a personalidades dos cadjuvantes (que são bem poucos), um problema recorrente nesse tipo de narrativa. 
   Achei muito mais erros do que gostaria. Já na terceira página achei um erro grotesco de digitação. Poderia ser percebido com uma olhada muito rápida dos revisores, que não se mostraram muito atentos. E, nesse livro, um dos erros com o uso de crase inverte todo o sentido de uma página. Misturei os diálogos e me confundi muito para entender quem disse o quê. Também me deparei com frases sem o uso de travessão onde a narração se confunde com as falas.
   A capa, e o livro são feitos com o bom material que a Novo Conceito sempre nos agracia. As páginas são amareladas e eu fiquei o livro inteiro passando a mão na parte brilhosa da capa. As letras são bem grandes, senti muito a diferença. Perceberei de novo ao pegar um livro com letras normais.  
   O livro, por narrar um história do séc. XX traz sensações que não estava acostumado. Passei grande parte do livro dizendo a um dos personagens secundários: "Por que esse idiota não liga para o celular dela?" e só depois me lembrei que não existiam celulares, ou que pelo menos os personagens não tinham acesso a um. 
   E o conceito final de Diário de uma Paixão é?




   Dei essa nota porque apesar da grande lição de moral e de o desenvolvimento em terceira pessoa ser muito bom, o livro não me surpreendeu (e isso é algo que eu preso muito), e a narração em primeira pessoa me desanimou bastante. Mas eu ainda o recomendo para quem gosta de romances! Se você está pensando em se aventurar de um romance, passe longe desse livro, comece com algo menos cansativo, mais atraente.


Frases que Gostei!
   Quem ela conhecia me Raleigh que reservava tempo para consertar uma casa? Para ler Whitman ou Eliot, encontrando imagens na mente, pensamentos do espírito? Que perseguisse o alvorecer dentro de uma canoa? Não eram essas coisas que moviam a sociedade, mas Allie não achava que elas deviam ser tratadas como pouco importantes. Era esse tipo de coisa que fazia a vida valer a pena.
Pàg 104



   Percebi, então, que o crepúsculo é apenas uma ilusão, porque o sol está ou acima ou abaixo do horizonte. E isso quer dizer que o dia e a noite estão ligados de tal maneira como poucas coisas estão - um não pode existir sem o outro, porém ambos não podem existir ao mesmo tempo. Qual seria a sensação, eu me lembro de ter especulado, de estar sempre juntos, porém eternamentes separados.
Pág 175

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